sábado, 26 de setembro de 2009



Um disparo certeiro!

Um tiro de fuzil disparado de distância de cerca de 30 metros pôs ponto final num drama que tinha começado cerca de uma hora antes, em Vila Isabel, Zona Norte do Rio. Armado com granada, Sérgio Ferreira Pinto Júnior, 24 anos, que fugia da polícia após assalto frustrado, mantinha Ana Cristina Dias Garrido, 48, como refém e ameaçava detonar o artefato enquanto negociava com policiais do 6º BPM (Tijuca). Posicionado no alto de prédio, de frente para o criminoso, o major João Jaques Busnello apenas esperou o momento certo para apertar o gatilho, fazendo a cabeça de Sérgio explodir e salvando a refém.

A tensão começou por volta das 9h15, quando Sérgio e dois comparsas desceram de um carro, na Rua Pereira Nunes, e tentaram assaltar Kombi dos Correios. A ação foi frustrada por patrulha do 6º BPM que passava pelo local. O trio voltou para o carro e fugiu, mas Sérgio, tentando despistar a polícia, fingiu estar telefonando em orelhão próximo, em frente a uma farmácia.

Ao ser reconhecido pelos PMs, o assaltante sacou a granada. Os policiais atiraram e Sérgio foi ferido por estilhaços na barriga, mas conseguiu entrar na farmácia e render a proprietária, Ana Cristina. Em poucos minutos, as ruas Pereira Nunes, Artistas e Dona Maria foram interditadas ao trânsito. Após cerca de 40 minutos de negociações, em que o bandido chegou a tirar e recolocar o pino da granada, veio a senha: 'É a hora', disse o major Maycon a Busnello, que acertou em cheio a cabeça do bandido, provocando aplausos do povão. O disparo atravessou o crânio de Sérgio e atingiu o portão de um prédio.

'O cara debochava da PM'

Nervoso e parecendo drogado, Sérgio fez mais duas exigências: garrafa de água e médico para cuidar do corte na barriga. "O cara debochava da PM, dizendo que ia estourar a granada o tempo inteiro. A polícia agiu certinho", vibrou o advogado Sérgio Citrangulo, 54 anos, que levou os atiradores até o apartamento que serviu de base para a PM. "Retiramos a família e deixamos os PMs lá, sozinhos, porque assim eles nos orientaram", contou Citrangulo.

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