domingo, 30 de agosto de 2009

Militares fazem manifestação em Ipanema

Rio - Um grupo de aproximadamente 300 militares faz uma manifestação pacífica neste domingo, na praia de Ipanema, entre os postos 10 e 12. PMs e bombeiros de diversos estados brasileiros realizam movimentos semelhantes, cujo objetivo é reivindicar a aprovação da emenda constitucional que equipara os salários deles com os vencimentos dos militares de Brasília.

Segundo um policial presente no movimento, que não quis se identificar, um soldado da PM do Rio recebe atualmente cerca de R$ 800 , enquanto no Distrito Federal o mesmo cargo é remunerado com mais de R$ 4 mil, uma diferença de 500%.

"Nossa intenção é apenas apoiar a aprovação do PEC (Projeto de Emenda Constitucional) número 300, que está sendo votado no Congresso Nacional", afirmou o PM.

Este merece Promoção por Bravura.


PMs sob fogo cruzado na Zona Norte do Rio

Em Thomaz Coelho, cinco policiais do 9º BPM saíram feridos durante confronto com 100 bandidos. Em Manguinhos, dois carros do 22º BPM foram encurralados por 30 criminosos

Rio - Encurralados, sob fogo cruzado, policiais militares foram alvo de criminosos ontem em Thomaz Coelho, durante tentativa de invasão ao Morro do Juramento, e em Manguinhos, em perseguição a um táxi onde estava um traficante.

No primeiro caso, cinco policiais do 9º BPM (Rocha Miranda) ficaram feridos; no segundo, dois carros do 22º BPM (Maré) foram cercados na Avenida Dom Hélder Câmara.

Em Thomaz Coelho, Telmo da Costa Lima foi atingido na cabeça, Valdecir Cordeiro de Jesus levou um tiro no pé, Alessandro Alves de Melo foi atingido de raspão na mão e na cabeça, Luciano Lopes de Oliveira baleado nas nádegas e Gustavo Ribeiro Meireles levou tiro de fuzil na boca.

Eles integravam um grupo que fazia ronda e interceptou um caminhão que estaria transportando cerca de 100 bandidos armados para o Morro do Juramento. O tiroteio foi intenso e as equipes de socorro não conseguiam chegar ao local onde estavam os feridos.

Os cinco policiais foram socorridos por um colega que estava de folga, passava pelo local e usou o próprio carro, que é blindado, para furar o cerco.

O comandante do 9º BPM (Rocha Miranda), tenente-coronel Edvaldo Camilo, disse que o ataque foi comandado por traficantes da Vila Cruzeiro. Segundo o coronel, há 10 dias a polícia recebeu informações de que um grupo bandido estaria se preparando para invadir a comunidade, que é dominada por traficantes rivais. Mas o confronto com os policiais frustrou o plano deles.

Os invasores estavam com roupas pretas e usaram a passarela de acesso à estação do metrô em Thomaz Coelho para atirar contra os soldados. Moradores disseram que havia oito corpos na favela, mas a polícia não encontrou nenhum.

Em Manguinhos, policiais foram encurralados por 30 homens quando perseguiam o táxi onde estavam Clever Henrique da Conceição Jaster, o Rick, a mulher e três crianças. Rick desceu do táxi atirando.

Um dos carros da PM teve pneus furados, a lataria atingida e os vidros estilhaçados. Foram 40 minutos de tiroteio até a chegada do carro blindado para resgatar os policiais.

Rick foi preso em maio deste ano em uma operação da Polícia Civil portando um fuzil G3 com luneta, mas há dois meses a Justiça o liberou.

Moradores rezaram pelos policiais

No fim da tarde, um novo tiroteio voltou a assustar vizinhos do Morro do Juramento. A circulação do Metrô foi interrompida entre as estações Tomás Coelho e Pavuna por 12 minutos, até 17h53.

O confronto entre policiais e traficantes deixou em pânico moradores do Morro do Juramento e da Avenida Martin Luther King. “Acordei com os tiros e os gritos dos PMs. Estavam apavorados! Pelo rádio pediam pelo amor de Deus que os ajudassem. Fiquei emocionada e comecei a rezar por eles”, contou uma mulher que mora a poucos metros do local do ataque.

“Nunca tinha visto tanto bandido junto. Da passarela do Metrô não paravam de atirar contra os policiais, que só faziam pedir socorro. Foi a maior covardia que já vi”, destacou outro morador que não quis se identificar.

BLINDADO PARTICULAR

Cabo usou seu carro como escudo

Sensibilizado com a situação dos companheiros de farda que estavam feridos e encurralados pelos bandidos, o cabo PM Mauro Silva Mendes, do 25º BPM (Cabo Frio), não hesitou em arriscar a vida para salvá-los. Após ser informado da situação por policiais que aguardavam a chegada do ‘caveirão’ para fazer o resgate, ele usou o próprio carro, um Mitsubishi Pajero blindado, para chegar até os PMs.

“Não poderia ter feito diferente. Também sou policial e sei como é estar nessa situação. Amanhã pode ser eu que vou estar encurralado precisando de ajuda”, minimizou Mendes, que chegou a atravessar o veículo na pista para servir de escudo e resgatar os policiais.

Como prêmio pela coragem que salvou a vida dos PMs, o cabo Mendes poderá ser promovido por ato de bravura

sábado, 29 de agosto de 2009

Cinco policiais militares baleados em troca de tiros com bandidos na Zona Norte

Os PMs teriam interceptado um bonde de criminosos armados que tentavam invadir o Morro Juramento

POR CHARLES RODRIGUES, RIO DE JANEIRO

Rio - Cinco policiais militares foram baleados em uma intensa troca de tiros com bandidos, na madrugada deste sábado, na Avenida Automóvel Clube, em Vicente de Carvalho, na Zona Norte. Os PMs do 9º BPM (Rocha Miranda) ficaram feridos após interceptarem um bonde de criminosos fortemente armados, que tentavam invadir o Morro do Juramento. Uma das viaturas foi atingida por diversos disparos de fuzil. Durante a madrugada, a Avenida Automóvel Clube foi bloqueada pela polícia. O tiroteio levou pânico aos moradores e provocou o fechamento do comércio.

Os policiais foram cercados pelos bandidos em um dos acessos à favela. Cerca de 30 PMs, com o auxílio de um veículo blindado, foram deslocados para o local para reforçar policiamento. Os policiais baleados foram levados para o Hospital Salgado Filho. Dois deles foram atigidos na boca e na cabeça e estão em estado grave. Com os vidros das janelas estilhaçados e várias perfurações na lataria, a viatura da PM foi rebocada no fim da madrugada e levada para o pátio do 9º BPM.

Cerca de 100 criminosos tentaram invadir o Juramento

Segundo a polícia, cerca de 100 homens de uma favela rival, em diversos veículos, entre eles um caminhão, teriam tentado invadir o Morro do Juramento, no início da madrugada deste sábado. Todos os criminosos estaariam de roupa e gorros pretos, semelhantes à farda do Batalhão de Operações Especiais da PM. Durante a invasão houve uma intensa troca de tiros entre os criminosos. O confronto armado entre os bandidos teria durado cerca de 3 horas. Diversas ruas dos bairros, no entorno da favela, foram interditadas. O comércio fechou as portas e moradores que chegavam do trabalho não conseguiram chegar em casa.

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Tirado do blog incursionando com a PMERJ

RIO CARD PARA TODOS ATÉ O FINAL DO ANO!!!


SEGUNDO O COMANDANTE GERAL DA CORPORAÇÃO, CORONEL MÁRIO SÉRGIO, ATÉ O FINAL DO ANO, TODOS OS BATALHÕES ESTARÃO RECEBENDO O RIOCARD.

*** SERÁ UMA GRANDE MELHORIA PARA OS POLICIAIS MILITARES, FLUMINENSES POIS DEVIDO AOS BAIXOS SALÁRIOS, MUITOS NÃO POSSUEM CARROS E SE VEEM OBRIGADOS A IREM TRABALHAR DE ÔNIBUS.
RESTA AGORA O FIM DO RANCHO, EXTENSÃO DAS NOVAS VIATURAS PARA TODOS OS BATALHÕES E UM REAJUSTE SALARIAL DIGNO, ALÉM DA INCORPORAÇÃO DA GRATIFICAÇÃO DE R$ 350,00 PARA OS POLICIAIS MILITARES APTOS. ***

Projeto prevê câmeras em todas as viaturas

Toda atividade policial poderá passar a ser monitorada por câmeras, como antecipou terça-feira a coluna 'Informe do DIA'. A Assembleia Legislativa do Rio aprovou projeto que determina instalação dos equipamentos nas novas viaturas que vierem a ser adquiridas

pelo estado. Na atual frota, a câmeras seriam implantadas gradativamente.

Os equipamentos serão integrados a sistema central e as imagens e áudios gerados serão armazenados por dois anos. Para virar lei, a medida terá que ser sancionada pelo governador Sérgio Cabral.

"É um projeto importante para a população e para os policiais. O uso de câmeras está se difundido e as principais polícias do mundo já têm esse equipamento em suas viaturas", defendeu o autor do projeto, o deputado Gilberto Palmares (PT).

Presidente da Comissão de Direitos Humanos, Marcelo Freixo (PSOL) concorda com a iniciativa. "As polícias que mais avançaram no mundo foram as que mais investiram em capacitação, treinamento adequado, remuneração e controle". disse. Flávio Bolsonaro (PP) concorda. "Isso vai proteger o policial de denúncias infundadas", afirmou.

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Mais uma mulher no comando da Polícia Militar

A tenente-coronel Kátia Neri Nunes Boaventura, que interinamente assumiu a Ajudância Geral do Comando-Geral da Polícia Militar, foi nomeada hoje a nova comandante do 10º BPM (Barra

do Piraí). Ela faz parte da lista de oito mulheres escolhidas pelo coronel Mário Sérgio Duarte para comandar unidades importantes no estado.

Até a terça-feira, o cargo era ocupado pelo tenente-coronel Hércules Ferreira Brandão, um dos poucos que permaneceu no posto depois da entrada do novo comandante-geral. Hércules, que também não entrou na lista dos 22 promovidos a coronéis na semana passada, vai ficar lotado na Diretoria Geral de Pessoal (DGP).

Com ele, também foi transferido para a DGP o tenente-coronel Kléber dos Santos Martins, que comandava o 28º BPM (Volta Redonda). Em seu lugar entra o tenente-coronel Licínio Marcos Gonçalves Fróes. Na Ajudância-Geral, fica o tenente-coronel Marcos Oscar Ferreira Ribeiro.

De acordo com a PM, havia previsão de mudança nos comandos de unidade e a prioridade são os batalhões operacionais.



domingo, 23 de agosto de 2009

Vem aí o 'canal de TV' da Polícia Militar

Depois de criar um blog pessoal e outro para o comando da corporação, o comandante-geral da PM, coronel Mário Sérgio Duarte, quer estreitar ainda mais os canais de comunicação com a tropa e já pensa na telinha. Para isso, vai enviar ao Amazonas dois

oficiais, que trarão novidades multimídia para a polícia.

A missão dos militares no Norte do País será conhecer o funcionamento do setor de comunicação social, para adaptar ideias à realidade da PM daqui. A principal delas será a criação da TV PM, nome provisório do canal de televisão que vai dar voz ao comando. O objetivo do coronel Mário Sérgio é ter mais um veículo para se comunicar com praças e oficiais, dar dicas e contar as novidades sobre a corporação.

A princípio, será produzido um programa para ser exibido pelo site da PM (www.policiamilitar.rj.gov.br). Se tudo der certo, a TV PM pode entrar em rede aberta. "Vamos conhecer o projeto, ver como tudo funciona. É um programa inovador, que vai garantir uma relação ainda mais próxima com os policiais militares", explica o relações-públicas, major Oderlei Santos. No Amazonas, o comandante da PM de lá tem um programa diário em canal de TV aberto, com cerca de uma hora de duração.

No rastro das novidades, o comandante 'multimídia' também aguarda o novo site da corporação, ainda sem data para entrar no ar. A página atual será reformulada, para ficar ágil e ter mais informações para policiais e a população. Quarta-feira, praças e oficiais de várias unidades foram convidados a tirar fotos para o site.

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Aumento de salário

Gratificação para PMs aptos gera polêmica

A gratificação de R$ 350 somente para os policiais militares que estiverem aptos para o trabalho, anunciada pelo comandante-geral da corporação, coronel Mário Sérgio Duarte, deixou muita gente insatisfeita, principalmente PMs inativos ou servidores com algum problema de saúde que os impeça de exercer a função policial.

— Esse é um estudo de medidas que tem por objetivo estimular a presença policial nas ruas do estado, a capacidade profissional e a busca individual da melhoria das condições físicas e de saúde do policial — esclareceu o comandante da PM.

A proposta, caso seja aprovada pelo governador Sérgio Cabral, pode aumentar, e muito, o número de PMs em condição de exercer a função de policial. Segundo o setor de relações-públicas da corporação, hoje cerca de 640 policiais estão afastados do serviço para tratamento da saúde. Outros 3,3 mil PMs estão incapacitados parcialmente para o trabalho, ficando fora do policiamento ostensivo.

A gratificação está inserida no Programa de Prevenção do Delito por Capacidade ou Atividade Plena da Polícia Militar. Segundo o coronel Mário Sérgio Duarte, por ser um programa operacional, não há como enquadrar os inativos e pensionistas. O setor de relações-públicas da PM esclareceu, ainda, que os policiais que trabalham no serviço interno, como restaurante e administração também serão beneficiados com o aumento. Já os PMs cedidos a outros órgãos não farão jus à gratificação.

O presidente da Associação dos Ativos e Inativos da Polícia Militar (Assinap), Miguel Cordeiro, considerou absurda a proposta do comandante-geral da PM. Cordeiro criticou a política de segurança pública do Rio. Segundo ele, além de pagar baixos salários, o governo do estado não dá um tratamento digno aos integrantes da corporação.

_A Polícia Militar paga ao seu policial o menor salário do país. Além disso, não existe um programa de segurança pública. Não há critério. A tropa está desmotivada. Não tem armas e não há manutenção do armamento e veículos _ disse Cordeiro

Proposto aumento para a PM do Rio de Janeiro


Já está nas mãos do governador Sérgio Cabral, a proposta do comandante-geral da Polícia Militar, o coronel Mário Sérgio Duarte para dar aumento aos policiais militares. De acordo com o projeto, serão R$ 350 a mais por mês. Mas não para todo mundo: essa gratificação será apenas aos policiais aptos ao serviço. Ficariam de fora os PMs de licença. Cerca de 14 mil, de acordo com policiais. Técnicos do governo analisam a proposta. Se for aceita, deve ser anunciada no próximo dia 25, Dia do Soldado.

E você, acha que este aumento seria suficiente para os policiais militares? Comente.


sábado, 15 de agosto de 2009

"O DEPUTADO FEDERAL MAJOR FÁBIO PEDE APOIO AO PRESIDENTE NA LUTA PARA A APROVAÇÃO DA PEC 300/2008"

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Entre as autoridades que aguardam a chegada do presidente Lula no aeroporto João Suassuna, está também o deputado federal Major Fábio (DEM), que em tom de protesto pretende conversar com o presidente para garantir apoio a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 300. A PEC 300 propõe equiparar os vencimentos das Policias Militares e Bombeiros Militares de todas as unidades da federação com os praticados hoje pelo Distrito Federal.A PEC estabelece que a remuneração dos Policiais Militares dos estados não poderá ser inferior à da Policia Militar do Distrito Federal, aplicando-se também aos integrantes do Corpo de Bombeiros Militar e inativos. Altera a Constituição Federal de 1988.O deputado Major Fábio destacou a relevância do movimento “É muito importante o debate da PEC 300, já que atende diretamente cerca de 700 mil pessoas entre policiais militares, bombeiros militares, ativos e inativos em todo o Brasil que estão mobilizadas acompanhando a sua tramitação, por isso aguardamos com expectativa o desembarque do presidente na Paraíba, com o intuito de cobrar apoio à proposta que irá beneficiar milhares de brasileiros que cuidam da segurança pública do país. PB Agora.
crime da sogra

Acusado de assassinar professora em Queimados é condenado a 18 anos

Glaydestone Pereira. Foto: Cléber Júnior / Extra / 12.12.2007Após 12 horas de julgamento no Tribunal do Júri de Queimados, Glaydestone Pereira foi condenado, nesta quinta-feira, a 18 anos de prisão pela morte da professora Lia Gomes da Silva, de 26 anos, assassinada em agosto de 2006 em Queimados. Ele era acusado de ter disparado os tiros que mataram a jovem. Depois do crime, Glaydestone foi preso usando um nome falso na cidade de Lucena, na Paraíba.

A sogra de Lia, Solange Viana, já havia sido condenada como mandante do crime, em abril do ano passado, a 19 anos de reclusão. Outros três réus do processo também já foram condenados pelo homicídio.

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Comandante da PM estreia blog


Com a republicação de um post de seu blog pessoal, o comandante o comandante-geral da PM, coronel Mário Sérgio de Brito Duarte, inaugurou sua página oficial, agora como '01' da corporação. Preferiu, em vez do nome 'Blog do 01', tom mais institucional:

Blog do Comandante Geral.

Fora os elogios recebidos dos que o apoiam, Mário Sérgio já recebeu a primeira mensagem da tropa cobrando melhorias: uma crítica aos uniformes 3A, usados atualmente para patrulhamento.

O endereço do novo blog é http://pmerj.org/blog/

Para quem ainda não conhecia o blog Segurança Pública - Ideias e Ações, vale a pena acompanhar as opiniões do comandante: http://marius-sergius.blogspot.com/

sábado, 8 de agosto de 2009

olícia Cidadã

Cão, melhor amigo até na luta pela paz no Rio

Uma equipe da Unidade de Intervenção Tática: quatro PMs foram premiados. Foto: divulgação da Polícia Militar

Quando o Rio parou por cerca de dez horas para assistir ao drama da técnica em radiologia Cristina Ribeiro — sequestrada com 40 passageiros da linha 499 (Cabuçu-Central), em 2006, na Via Dutra, pelo ex-marido, o camelô André Luís Ribeiro da Silva — eles estavam lá para garantir que tudo terminaria de forma pacífica. Integrantes da Unidade de Intervenção Tática da Polícia Militar, quatro PMs da Companhia Independente de Policiamento com Cães estão entre os vencedores da primeira edição do Prêmio Polícia Cidadã.


A premiação incentiva ações que reduzem a violência, valorizando a vida humana e a do profissional de polícia. Para o júri, composto por policiais civis e militares e representantes da sociedade civil, a atuação do capitão Vitor Batista do Valle, do 2 sargento Odimar Santos Ribeiro, do cabo Fábio Passos Zomer de Oliveira e do soldado Marcelo Reis Belém foi um dos bons exemplos de 2008 no estado do Rio.

Os PMs usam os cães como ferramenta para a resolução de casos considerados críticos. A estratégia visa diminuir os riscos para as vítimas e a letalidade durante as ações. No sequestro do 499, todas as vidas foram preservadas.

— O prêmio é uma forma de incentivar outras ações que reduzam a violência — acredita o capitão Vitor, que fez curso de aperfeiçoamento em São Paulo.

O oficial, de 31 anos, está há 12 na Polícia Militar do Rio. Para ele, o reconhecimento do prêmio ratifica o da corporação com relação ao trabalho da unidade:

— Sempre tive oportunidade de realizar este trabalho, desde que entrei para a polícia. E de praticar o que aprendi na corporação como sendo o correto.

O Polícia Cidadã foi organizado pelo Centro de Estudos de Segurança e Cidadania (Cesec), da Universidade Cândido Mendes, com patrocínio da Fundação Ford.

PM Implanta Programa de Apoio Psicológico


O Comando Geral da Polícia Militar inicia Programa de Assistência Psicológica para Policiais Militares Envolvidos em Ocorrências com Potencial de Risco de Estresse Pós-Traumático.

Este Programa tem por objetivo oferecer suporte psicológico aos policiais militares envolvidos em ocorrências de risco que resultem em morte ou lesão corporal grave de componentes da guarnição. O Programa visa amparar o policial militar em uma situação de potencial risco subjetivo com possíveis repercussões em sua condição psíquica e profissional, consolidando assim o compromisso da Corporação com a tropa, proporcionando-lhes apoio técnico para retorno ao convívio profissional com a sociedade e relacionamento com seus familiares.

A partir deste momento, os policiais militares envolvidos em ocorrências que resultem em morte ou lesão corporal grave de componentes da guarnição, deverão ser avaliados por Oficial Psicólogo da Corporação, previamente escalado, conforme publicação de escala extra em BOL.PM.

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Comando de Policiamento de Niterói vai dividir efetivo com a Região Serrana

Nesta quinta-feira foi criado o novo Comando de Policiamento de Área (CPA), a sétima unidade deste tipo no estado, que será responsável pelo reforço no policiamento da Região Serrana. No entanto, enquanto a corporação não disponibiliza efetivo e espaço

físico para implantação da nova companhia, caberá ao 4º CPA (Niterói) a missão de se dividir entre as áreas.

Além das regiões de Niterói, São Gonçalo, Itaboraí e Lagos, que estão dentro do seu quadro de segurança, o 4º CPA também vai agregar o policiamento das áreas dominadas pelo 11º BPM (Nova Friburgo), 26º BPM (Petrópolis), 30º BPM (Teresópolis) e 38º BPM (Três Rios). O coronel Paulo Augusto Mouzinho, responsável pela companhia de Niterói, também acumulará o comando da nova unidade. Em seguida, a unidade deverá ser implantada na estrutura do 26º BPM (Petrópolis)

De acordo com o relações-públicas da PM, major Oderlei Santos, a previsão é que a estrutura e tropa definitivos cheguem à Região Serrana somente no final do ano. "Em um primeiro momento, a análise é de que chegue em dezembro, quando será formada uma nova turma de praças. A idéia é colocar os novatos no aptrulhamento de rua e os policiais que forma enxugados dos quadros dos batalhões para compor o efetivo do 7º CPA", justificou o major.

Mas os índices do Instituto de Segurança Pública sobre crimes ocorridos na Região Serrana, revelam que a PM terá que acelerar a implantação da unidade recém-criada. O roubo a estabelecimentos comerciais foi o crime que mais registrou aumento, cerca de 54 casos a mais de janeiro a maio deste ano, em relação ao mesmo período do ano passado. O crescimento dos crimes contra pedestres também tira o sono dos moradores. "Ficamos preocupados, os assaltos estão aumentando. Vários amigos meus foram roubados. Quanto mais polícia melhor", afirmou o gerente de uma loja em Petrópolis, Paulo Eduardo Soares.



quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Carta de um Policial para um bandido.

Senhor Bandido,

Esse termo de senhor que estou usando é para evitar que macule sua imagem ao lhe chamar de bandido, marginal, delinquente ou outro atributo que possa ferir sua dignidade, conforme orientações de entidades de defesa dos Direitos Humanos.

Durante vinte e quatro anos anos de atividade policial, tenho acompanhado suas “conquistas” quanto a preservação de seus direitos, pois os cidadãos e especialmente nós policiais estamos atrelados às suas vitórias, ou seja, quanto mais direito você adquire, maior é nossa obrigação de lhe dar segurança e de lhe encaminhar para um julgamento justo, apesar de muitas vezes você não dar esse direito as suas vítimas. Todavia, não cabe a mim contrariar a lei, pois ensinaram-me que o Direito Penal é a ciência que protege o criminoso, assim como o Direito do Trabalho protege o trabalhador, e assim por diante.

Questiono que hoje em dia você tem mais atenção do que muitos cidadãos e policiais. Antigamente você se escondia quando avistava um carro da polícia; hoje, você atira, porque sabe que numa troca de tiros o policial sempre será irresponsável em revidar. Não existe bala perdida, pois a mesma sempre é encontrada na arma de um policial ou pelo menos sua arma é a primeira a ser suspeita.

Sei que você é um pobre coitado. Quando encarcerado, reclama que não possuímos dependência digna para você se ressocializar. Porém, quero que saiba que construímos mais penitenciárias do que escolas ou espaço social, ou seja, gastamos mais dinheiro para você voltar ao seio da sociedade de forma digna do que com a segurança pública para que a sociedade possa viver com dignidade.

Quando você mantém um refém, são tantas suas exigências que deixam qualquer grevista envergonhado. Presença de advogados, imprensa, colete à prova de balas, parentes, até juízes e promotores você consegue que saiam de seus gabinetes para protegê-los. Mas se isso é seu direito, vamos respeitá-lo.

Enfim, espero que seus direitos de marginal não se ampliem, pois nossa obrigação também aumentará. Precisamos nos proteger. Ter nossos direitos, não de lhe matar, mas sim de viver sem medo de ser um policial.

Dois colegas de vocês morreram, assim como dois de nossos policiais sucumbiram devido ao excesso de proteção aos seus direitos. Rogo para que o inquérito policial instaurado, o qual certamente será acompanhado por um membro do Ministério Público e outro da Ordem dos Advogados do Brasil, não seja encerrado com a conclusão de que houve execução, ou melhor, violação aos Direitos Humanos, afinal, vocês morreram em pleno exercício de seus direitos.

Autor: Wilson Ronaldo Monteiro - Delegado da Polícia Civil do Pará

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Carta de um Policial ao Jornal Extra

Enviado por Policial anônimo -
3.8.2009
| 14h06m
Carta de um policial

Policiais são humanos (acredite se quiser!), como o resto de nós. Eles vêm em ambos os gêneros, mas, na maioria das vezes, são do sexo masculino. Eles também vêm em vários tamanhos. Na realidade, depende se você estiver à procura de um deles ou tentando esconder algo. Quase sempre, no entanto, eles são grandes.

Encontram-se policiais em todos os lugares: na terra, no mar, no ar, a cavalo, em viaturas e até na sua cabeça. Independentemente do fato de "nunca se encontrar nenhum quando se quer um", eles geralmente estão por perto quando mais se precisa deles. A melhor maneira de conseguir um é geralmente por telefone, mas a melhor coisa é saber que estão nas ruas para que possamos ter segurança dentro de casa.

Policiais dão palestras, fazem partos e entregam más notícias. Se exige que eles tenham a sabedoria de Salomão, a disposição de um cavalo corredor e músculos de aço — muitas vezes, são até acusados de terem o coração fundido no mesmo metal. O policial é aquele que engole a saliva a grandes penas, anuncia o falecimento de um ente querido e passa o resto do dia se perguntando por que, ó Deus, foi escolher esta porcaria de trabalho.

Na TV, o policial é um idiota que não conseguiria encontrar um elefante numa geladeira. Na vida real, se espera dele que encontre um menininho loiro "mais ou menos desta altura" numa multidão de quinhentas mil pessoas. Na ficção, ele recebe ajuda de detetives particulares, repórteres e de testemunhas: "Eu sei quem foi". Na vida real, quase tudo que ele recebe do povo é "Eu não vi absolutamente nada".

Quando ele dá uma ordem dura, é grosso. Se ele lhe soltar uma palavra gentil, é uma mocinha. Para as crianças, ele é às vezes um amigo, noutras um monstro, dependendo da opinião que têm seus pais à respeito da polícia. Ele vira a noite, dobra escalas, e trabalha aos sábados, domingos e feriados; sempre o chateia muito quando um engraçadinho vem lhe dizer "Êpa, este fim de semana é carnaval, estou à toa, vamos à praia". Esta é a época do ano em que eles trabalham quase vinte horas por dia.

Quando um policial é bom, ele "é pago para isso". Quando comete um erro, "ele é um corrupto, e isso vale para todos os outros da raça dele". Quando ele atira num assaltante, ele é um herói, exceto quando o assaltante é "apenas um garoto e qualquer um podia ver". Muitos têm casas, algumas cobertas de plantas, e quase todas cobertas de dívidas. Se ele dirigir um carro de luxo, ele é um ladrão. Se for um carro popular, "quem ele pensa que está enganando?".

O crédito dele é bom, o que ajuda bastante, porque o salário não é. Policiais educam muitos filhos, muitas vezes os filhos dos outros, até melhor do que os seus próprios, pois passam a maior parte do tempo longe de suas famílias e resolvendo os conflitos alheios. Um policial vê mais sofrimento, sangue, problemas e alvoradas que uma pessoa comum.

Como os carteiros, os policiais têm que estar trabalhando, independentemente das condições do tempo. Seu uniforme muda de acordo com o clima, mas sua maneira de ver a vida permanece a mesma; na maioria das vezes, é entristecida, mas, no fundo, esperando e lutando por um mundo melhor. Policiais gostam de folgas, férias e café. Eles não gostam de buzinas, brigas familiares e, principalmente, autores de cartas anônimas. Eles não têm sindicatos e não lhes é lícito fazer greves, mesmo com a falta de equipamento, treinamento, condições de trabalho e os parcos salários que ganham.

Têm que ser imparciais, educados, e sempre devem lembrar do slogan "a seu serviço". Às vezes é difícil, especialmente quando um indivíduo lhe lembra "Eu pago impostos, portanto pago seu salário". Policiais recebem elogios por salvar vidas, evitar distúrbios e trocar tiros com bandidos (de vez em quando, sua viúva é quem recebe o elogio!). Mas, algumas vezes, o momento mais recompensador é quando, após fazer alguma gentileza a um cidadão, ele sente o caloroso aperto de mão, olha nos olhos cheios de gratidão e ouve "Obrigado, e Deus te abençoe".

sábado, 1 de agosto de 2009

Palavra do nosso Comandante ,se resume em esperaça para nós

Só um dia antes da minha assunção no comando geral da PM foi que parei para refletir sobre as conseqüências à minha vida pessoal que a função poderia trazer.

Aprendi com o tempo a não ter expectativas na corporação e apenas fazer meu trabalho.

Sempre que agi diferente, me frustrei.

No início, acalentei o sonho de comandar a companhia de rádio patrulha e PATAMO do 12º BPM, mas isso nunca se deu, embora tenha servido naquela gloriosa Uop por sete anos, assumindo inúmeras funções.

No 7º Batalhão, ainda Capitão, pensei em trabalhar na P/2 como chefe, já que estivera adjunto de duas chefias. Ansiava mesmo isso, mas, não aconteceu, e fui comandante da Cia de RP e PATAMO, além de P/3 e P/4.

Nunca me imaginei, todavia, comandando a Academia, ou o 22º Batalhão.
Essas me eram Unidades "distantes", sem uma relação histórica, ainda que, no caso da APM, tivesse passado três importantes anos de minha vida como cadete.

Foi nestas organizações, justamente, que iniciei nova fase da carreira como seu comandante.

Isso se repetiu muitas vezes ao longo da minha vida e resolvi parar de ter expectativas, de ansiar, por exemplo, por comandar o 12º BPM, onde fui aspirante; as coisas simplesmente foram acontecendo: comandei o BOPE, fui Superintendente na SSPIO, presidente do ISP e, então, Comandante Geral.

Uma jornalista me perguntou no dia da posse do Delegado Alan Turnowisk, na PCERJ, seu eu estava preparado para ser o "CG" se tivesse que assumir o cargo.

Não estranhei sua pergunta, afinal, só se falava disso na mídia.

Respondi para ela que todo coronel da PM tem a obrigação de estar pronto. Se houvesse algum que não se sentisse capaz de assumir a função, não poderia estar na ativa; e completei, em tom de brincadeira, que não me sentia capaz, todavia, de assumir a PETROBRAS ou o cargo de treinador do Vasco.

Creio que na nossa vida profissional as coisas devam funcionar assim; devemos estar prontos para as missões que nos cabem.

Todos devemos ter plenas condições de corresponder às expectativas básicas de um chamado legal e legítimo.

Algumas pessoas estranhas à profissão acreditam que é fácil ser policial militar.

A grande maioria com as quais conversei mais detidamente sobre isso, falavam assentadas no "toco" de seus preconceitos.

Umas até argumentavam que "se é soldado então não se requer conhecimento de nada além de alguns manuais, ordem unida e manuseio de armas".

Reconheço que há muito preconceito no mundo. Isso começa já na distinção que fazemos de nós mesmos em relação ao "outro"; se é o "outro", então não possui as qualidades que "eu possuo", mas possui os defeitos que "eu não possuo".

Levamos isso para o "eu coletivo" também.

Se "o outro coletivo" não tem nossas representações, "nosso eu de grupo", "nosso eu cultural", "nosso eu de classe", logo julgamo-lo desclassificado, quando não mesmo oposto.

Talvez as pessoas não façam reflexões sobre isso e reproduzam um discurso preconceituoso sobre a profissão policial militar.

Por desconhecer a gama infinita de serviços que nossos soldados prestam à sociedade todos os dias, deixando, não raro, o chão encharcado com o seu sangue honrado, não reconhecido e muitas vezes desprezado, muitos tripudiam sobre seu valor.

Não atentam, penso, esses julgadores, para o fato de que nossos policiais militares são a principal frente de defesa para sociedade, atendendo a população nas mais variadas situações que exigem reflexão e conhecimento básico em vários temas, marcadamente do direito e suas leis, e outros das ciências de humanidades.
Mas, se o "cliente" da PM - expressão que só uso aqui por um certo modismo, já que não sou seu adepto, - pouco crê, ou sabe, das habilidades que o dia-a-dia requer dos nossos homens e mulheres, não podemos não tê-las, e, aí, temos que conhecer bem nossa profissão em qualquer nível de carreira que ocupemos, posto que, nas ruas, pouco importa ao cidadão se quem o atende é soldado ou coronel e nunca sabemos o que será exigido de nós.

Nos dias que antecederam minha assunção no comando geral, pensei muito nisso.

Fiquei tentando imaginar que exigências terei que enfrentar.

De cara sei que há as exigências da população por melhoria na segurança, as exigências da mídia por informação, as exigências do sistema de justiça para atendimento de suas necessidades, há as exigências dos protocolos sociais e políticos, há as exigências das metas, as exigências da família, e, principalmente, as exigências da corporação: de seus homens e mulheres ansiosos e merecedores de atenção, respeito e agregação de valor em suas carreiras de sacrifício, o que inclui condições de trabalho, salário, assistência social, alimentação, transporte, férias, assistência médica, acesso ao conhecimento etc etc etc.

Ufa!

Sempre pensei nessas coisas a vida toda na PM, mas nunca parei para pensar o que poderiam me trazer de conseqüências pessoais ao enfrentar esse desafio.

Se parasse para pensar talvez não fosse hoje o Comandante Geral, porque, certamente, não sairei dessa sem um grande desgaste para o corpo e para a alma.

Eu tenho um plano, é verdade, que se inicia na busca de promover equidade.

Essa foi a palavra que encontrei para juntar todas os modelos formais de justiça para a aplicação na PM.

Iniciamos nosso comando com a estratégia de ouvir a todos; se não individualmente, ao menos coletivamente; daí as reuniões com os representantes dos círculos, quando temos recolhido grandes sugestões sobre as quais nos debruçaremos sobre elas, como, por exemplo, os cursos à distância com provas presenciais. Essa já é noventa e nove por cento certo de sair, embora não seja rápido e precisemos de um tempinho para arrumar as coisas.

Uma grande idéia recorrente foi o pagamento de horas extras. Vamos trabalhar por isso.

As idéias são às centenas, estamos compilando e depois vamos apresentá-las, discuti-las nos círculos, analisá-las, descartá-las ou ampliá-las.

Outra ação que acabamos por realizar foi a adoção de um novo e único boletim disciplinar. Compreende-se que nas FFAA isso seja diferente, mas na PM não deve ser. Aqui não temos quadros temporários, de conscritos, então, para que possamos promover equidade disciplinar não podemos deixar que haja sectarismos disciplinares. As recompensas e punições devem ser conhecidas por praças e oficiais sem vedação de acesso, e, se, para as faltas comuns de caserna não é imprescindível sua veiculação em boletim ostensivo de acesso público, o mesmo não podemos dizer daquelas que atingem pontos de honra da profissão, e que, a seu turno, não deixarão de serem publicadas em boletim ostensivo, consoante o que será regulado.

Entendo que a profissão deve ser cada vez mais valorizada, daí querermos mudar o critério de ascensão na carreira, mas é claro que não haverá perda de promoção para ninguém. Eu seria cruel se pretendesse isso. Há milhares de policiais militares aguardando uma promoção que lhes melhore o salário e a auto-estima e eu nunca cogitei de podar-lhes as aspirações.

Todavia, não pode o candidato de hoje, aquele que ainda nem entrou na PM, já se enxergar subtenente, e, por isso, vamos encontrar uma maneira de preparar o futuro, todos juntos.

É verdade que comandar assim é desgastante.

Osório, um dos maiores generais brasileiros de todos os tempos dizia que era fácil a missão de comandar homens livres, bastando que se lhes mostrasse o caminho do dever.

Estou com Osório e por isso creio que antes do regulamento disciplinar há o sentimento irrefreável do dever norteando nossas condutas.

Estou me desgastando muito, conversando muito, dialogando muito, debatendo muito, respondendo a muitos e-mails, lendo sugestões e críticas com paciência e resignação.

Não sei comandar de outro jeito.

Não sei também ser indiferente à dor, mas estranhamente sou contido na alegria.

Na próxima semana já não mais usarei este blog como interlocução de meu comando.

As postagens aqui voltarão a tratar de segurança pública e não mais sobre a PMERJ exclusivamente.

Mas continuarei postando, embora isso vá diminuir muito, pois preciso de tempo para descansar.
A função de Comandante Geral pode ser exercida de muitas maneiras e escolhi o diálogo e a valorização do profissional como balizadores.

Sou contra performances que não contribuem com o engrandecimento humano. Não consigo entender que para alguém se mostrar grande, deva diminuir o outro, em especial em público.
Se eu disse que devemos vencer a preguiça, foi porque estava falando do desânimo que nos invade a alma e nos faz descrentes de mudanças.

Mudanças incomodam, mas elas estão acontecendo.

Estou sem tempo para ler meus livros; o blog Casos de Polícia, o blog Repórter de Crime, o blog da Segurança, o Rebouças e Santa Bárbara e isso é doloroso para mim.

Aliás, tenho lido o "Praças da PMERJ" e queria aproveitar para dizer à Mônica e ao CB Verdade, que reflito com atenção sobre o que dizem, e se me permitem uma sugestão, melhorem cada vez mais o espaço.

Reflitam para o fato de que o nome do Blog e o que estiver postado nele vão dizer da qualidade dos nossos profissionais, com as angústias e necessidades que expõe.

Ele é cada dia mais lido pelo público externo, e a opinião pública o verá como mais uma fonte de aferição das qualidades dos praças da corporação; seus pontos de vista e dimensão deontológica em que se inserem.

Vou ficando por aqui.

Mesmo sem ser um homem religioso me ocorre, mais uma vez, lembrar Jesus quando disse Eu vim lançar fogo sobre a terra; e como gostaria que ele tivesse ateado.

Era do fogo das mudanças, das transformações no solo das nossas existências que Ele falava.

Haverá ceticismo, descrenças, desânimos, falta de cooperação, torcida contra e todo tipo de obstáculos, mas, ainda assim, iremos tentar.

Não se aconselhem com receios, dizia, a seu turno, o general Patton aos seus comandados.

Vou continuar tentando não me aconselhar com os meus.

Contribuição de um leitor do blog Praças da PMERJ





Boa tarde Monica, e companheiros.
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Cabe lembrar que, em caso de prisão por superior, até mesmo a chamada "prisão administrativa" a mesma deve ser informada a um Juiz de plantão, pelo motivo de cerceamento de liberdade, no prazo máximo de 24 horas, para que seja avaliada e seja decretada a prisão ou não PELO JUIZ, o único que tem poderes para impor o cerceamento de liberdade.
Caso algum dos senhores seja preso desta forma, não pensem duas vezes: Comuniquem o fato ao Ministério Publico e acionem o responsável direto por sua prisão através de um patrono. Isso nada mais é que ABUSO DE AUTORIDADE, cerceamento de liberdade ( e ainda pode ser considerado como cárcere privado), pois não existe trânsito em julgado e desta forma é passível de multa e/ou prisão para quem o cometeu !!!

Agora uma bomba...
O mais interessante de tudo...
Vocês sabiam que nós, policiais militares, POR DIREITO EM LEI, temos carga horária máxima a ser cumprida?
Pois é... depois de muitos extras, muitas horas longe de minha família e de muita consulta, descobri o Decreto nº 25.538, de 26 de agosto de 1999, que foi transcrito em Boletim da PM nº 046, datado de 11 de março de 2002.


Ou seja, o Policial Militar, por Lei, deve cumprir carga horária máxima semanal de quarenta e quatro horas !!!
E ainda... caso, por absoluta “NECESSIDADE DE SERVIÇO”, se precise extrapolar o previsto, tal não poderá ser superior a 12 horas mensais para a atividade fim e 04 horas mensais para escalas de instrução !!!
Teremos, obrigatoriamente, POR LEI, a compensação de todas as horas de serviço além do previsto, em um prazo máximo de 30 dias corridos, a contar da data do serviço extra.
O único caso em que o efetivo Policial Militar pode ser empregado sem ter compensação de horas é em calamidade publica e grave perturbação da ordem publica.

E tem mais !!!
Os companheiros que estão em curso de formação também estão amparados !!!


Ou seja: é vedado o emprego de qualquer Policial que esteja em curso de formação ou estágio em policiamento externo, com exceção dos integrantes do CFSd e do CFO.

Porque será que ninguém divulga esse tipo de informação para a tropa ???

Agora quero ver se o Comando Geral realmente está ao lado da tropa, fazendo cumprir estes Decretos !!!

Posto ainda um modelo de requerimento, que obrigatoriamente deverá ser acompanhado de Ofício (em duas vias) para ser entregue na P/1 de sua Unidade caso necessário. Vale lembrar que ao entregar o Ofício e o requerimento, você deverá guardar consigo uma cópia recibada do Ofício, para futuras e necessárias comprovações junto ao Ministério Público:

(MANDO EM ANEXO O BOLETIM, MODELOS DE OFICIO E DE REQUERIMENTO)

ESPERO TER AJUDADO.

Peço desculpas aos companheiros, mas não consegui fazer com que as imagens mudem de tamanho. Não sei como fazer.